De 2010 para 2011 (como diz a música, nada será como antes amanhã)
No ano que se acaba Eu vi muita coisa. Decidi muita coisa. Mudei muita coisa. Senti dores, chorei, fiquei alegre, gargalhei. Aprendi a velha lição que não se pode agradar a todos o tempo inteiro. E que, por uma questão se sobrevivência (física, mental e espiritual), a gente tem que tomar decisões difíceis e definitivas. Continuei aprendendo sobre a incondicionalidade do amor de um pai para com seu filho (a). Percebi que, maior do que qualquer fortuna, ter amigos é um tesouro inigualável. Ganhei mas cabelos brancos, que disfarço religiosamente com uma máquina zero. Contudo, não nego que eles são fruto das minhas histórias, tragédias e comédias. Eu corri... Corri muito. Corri na rua, na esteira, no trabalho, na vida. Voltei a estudar ― aviso: estudar rejuvenesce e faz crescer. E o mais importante de tudo, eu tive a certeza que seu eu não buscar a minha felicidade, ela não vai cair no meu colo. Daqui a pouco começa um novo ano. Eu verei coisa. Decidirei muita coisa. Mudarei muita coisa.