O Professor e o Imperador
Ontem foi anunciada a seleção que vai representar o Brasil na Copa do Mundo. Independente das opiniões se o time é bom, se tem muito cabeça-de-bagre ou se o Neymar e o Ganso deveriam estar na lista, Dunga já nos deu uma grande lição.
Nos últimos tempos, a palavra coerência andou sumida. Ao responder as perguntas dos repórteres e, principalmente, ao explicar a ausência de Adriano no plantel canarinho, o técnico deu uma aula de princípios. Nesses quase quatro anos, Dunga não abandonou sua maneira de pensar como deve ser o jogador de uma seleção brasileira. Ele testou mais de oitenta jogadores e (lógico) errou em muitos dos testes. Contudo, se passarmos uma linha de medida, todos os jogadores que embarcarão para África do Sul tem um perfil parecido: foco no objetivo.
A lição de Dunga nos mostra que num grupo a credibilidade de um líder está intimamente ligada a sua maneira de viver o que prega. Dunga sempre pregou o comprometimento, a vontade e o mérito. Dessas três, o mérito me ressalta aos olhos, haja vista que vivemos numa sociedade que subjuga tal situação. Nos tempos de facilidades e caminhos mais curtos, o mérito foi elevado, ou melhor, resgatado ao seu lugar de direito. Dunga disse que doía no coração deixar Adriano no Brasil. Eu acredito. Dunga sempre se mostrou um homem de caráter, foi capitão do tetra, depois de ter seu nome atrelado a uma geração derrotada pelo passe milimétrico de Maradona e pelo gol de Caniggia na Copa da Itália. Agora, estava na sua mão a responsabilidade de mostrar o que talvez nem os pais, nem cartolas ou nem empresários mostraram Adriano. Tudo nessa vida tem um preço. A negligência cobra a conta, mais cedo ou mais tarde.
Torço por Dunga e seus jogadores, independente de seu time e de seu esquema — seria um barato ver os meninos da vila brincando nos campos da África. Torço porque sou brasileiro, torço porque admirei a lição dada. É o futebol é o esporte mais praticado no mundo. A FIFA tem mais filiados que a ONU. Talvez porque seja o esporte que mais se parece com a vida. A vida e seus mestres nos ensinam. Como se diz na linguagem dos boleiros: Obrigado, professor.
Nos últimos tempos, a palavra coerência andou sumida. Ao responder as perguntas dos repórteres e, principalmente, ao explicar a ausência de Adriano no plantel canarinho, o técnico deu uma aula de princípios. Nesses quase quatro anos, Dunga não abandonou sua maneira de pensar como deve ser o jogador de uma seleção brasileira. Ele testou mais de oitenta jogadores e (lógico) errou em muitos dos testes. Contudo, se passarmos uma linha de medida, todos os jogadores que embarcarão para África do Sul tem um perfil parecido: foco no objetivo.
A lição de Dunga nos mostra que num grupo a credibilidade de um líder está intimamente ligada a sua maneira de viver o que prega. Dunga sempre pregou o comprometimento, a vontade e o mérito. Dessas três, o mérito me ressalta aos olhos, haja vista que vivemos numa sociedade que subjuga tal situação. Nos tempos de facilidades e caminhos mais curtos, o mérito foi elevado, ou melhor, resgatado ao seu lugar de direito. Dunga disse que doía no coração deixar Adriano no Brasil. Eu acredito. Dunga sempre se mostrou um homem de caráter, foi capitão do tetra, depois de ter seu nome atrelado a uma geração derrotada pelo passe milimétrico de Maradona e pelo gol de Caniggia na Copa da Itália. Agora, estava na sua mão a responsabilidade de mostrar o que talvez nem os pais, nem cartolas ou nem empresários mostraram Adriano. Tudo nessa vida tem um preço. A negligência cobra a conta, mais cedo ou mais tarde.
Torço por Dunga e seus jogadores, independente de seu time e de seu esquema — seria um barato ver os meninos da vila brincando nos campos da África. Torço porque sou brasileiro, torço porque admirei a lição dada. É o futebol é o esporte mais praticado no mundo. A FIFA tem mais filiados que a ONU. Talvez porque seja o esporte que mais se parece com a vida. A vida e seus mestres nos ensinam. Como se diz na linguagem dos boleiros: Obrigado, professor.
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