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Mostrando postagens com o rótulo Não Prosas

Veraneou

Mesmo que haja problemas, Que a pressão seja grande, Que a voz não seja ouvida, Nem a mensagem entendida, Mesmo que a incompreensão prevaleça E a estupidez apareça Começou o verão. No horário e na estação. Virão o calorão e o mate com limão. Terá a praia lotada (talvez, arrastão). Também piscina Toni na laje. Marquinha aparecendo no decotão. Falaremos de aquecimento global, Fritaremos ovo no chão. Tá lotada a Lapa, mermão. Na escola tem sambão. Começou o verão. No horário e na estação. Que seja de amor, que seja de paz. Porque a vida não está fácil, rapaz. (Alexon Fernandes)

Dias Contados

Teus dias estão contados Cada um deles Conto os dias que não lembro de ti E os dias que não lembro que lembrei de ti Conto cada dia, quase mania Coisa regrada, feito tabuada Vezes um, vezes dois, vezes três... Os dias em que sol fez Os dias em que choveu De contar dias vivo eu Essa é minha sentença Centenas, dezenas, unidades Já são de dias milhares Mas se chegar o dia em que eu pare E num milagres tu voltares... Esquecerei das contas que fiz Só lembrarei do bem que te quis (Alexon Fernandes, em Retratos Escritos -  blogretratosescritos.blogspot.com.br)

Tem de tudo.

Tem bem que dói que nem maldade, Tem mal que é doce que nem bondade, Tem paixão que não deixa saudade, E raiva que só fica na vontade.  Tem feiura que é verdade,  Tem beleza que é pura falsidade, Tem caridade que é vaidade, E vergonha que se perde com a idade.  Tem paz que é coisa covarde, Tem "não" que é liberdade, E amor que chega tarde. (Alexon Fernandes)

Fale Viva Seja

Fale do amor De como ele move e evolve De seu poder, você vai saber  Viva o amor Sem receios nem reservas Pois o amor nos leva  Para lugares mais altos  E mesmo se cairmos  Será de amor.  E se doer, quase dor de morrer Não morra de amor!  Mas dele sobreviva, por favor.  Para o amor de novo nascer. (Alexon Fernandes)

, amor...

Em meio a toda dor De todos os modos Venha do jeito que for É preciso, amor Depois de tanto correr De tanto procurar  E não saber É buscado, amor De tanto desencontros Num mundo de espantos Planos e desenganos  É agora, amor Não temos tempo  Temos tanto tempo  O muito e o pouco  É você, amor Que eu preciso  Que eu reviso  Eu não desisto De você, amor  (Alexon Fernandes) http://blogretratosescritos.blogspot.com.br/

Tardes

Aquelas tardes Mornas tardes... Em que te via E esperava antes cada segundo E me preparava como se o mundo Acontecesse à tarde Aquelas tardes Felizes tardes... Em que te dizia E fazia meus projetos Rasgava os decretos E criava nosso mundo numa tarde. Aquelas tardes Azuis tardes... Em que te beijava E mostrava o meu amor Que em seu fulgor era o sol Dos meus dias que nasciam à tarde. (Alexon Fernandes, blog Retratos Escritos, blogretratosescritos.blogspot.com.br)

Que o amor...

Que o amor nos encontre Que eles nos faça de casa Que ele nos dê asas Que o amor nos confronte Que nos tire do lugar Que nos faça mudar  Que o amor nos mostre  Que uma receita não há Que no final, ele (o amor) é o que vai ficar.  (Alexon Fernandes) http://blogretratosescritos.blogspot.com.br/

Talvez

Talvez fora de hora Talvez tenhamos que ir embora Talvez não seja agora  Talvez mundo afora  Talvez mais uma vez Talvez nada do que crês  Talvez tudo o que vês  Talvez o que de nós se fez Talvez envelheça Talvez de tanto talvez pereça Talvez cresça Talvez nunca se esqueça (Alexon Fernandes)

Vento e Folha

Num tempo de vento A fugaz folha voa Quase morta em torta Trajetória, transitória  Qual sem memória Momento nada atento O som que soa  De ar que assobia  Fôlego que se esvaía Alma quase vazia  E da folha vôo alento A alegoria ecoa  Descubro-me rebento De uma paz que não se via Agora dela m'alma sacia 

Alguns Amores

Alguns amores resistem demais.  E mesmo sem paz, perduram, insistem.  E abusam da nossa razão. Alguns amores são teimosos.  Contraventores das leis naturais. Que desafiam os dogmas morais e sociais.  Alguns amores são vigorosos.  Cheios de fúria e gula.  Deixam odores, cores e sabores únicos.  Alguns amores nos acompanham como sombras.  Rodeiam ao mudarem a luz e o ângulo.  E refletem o que somos de várias maneiras. Alguns amores são perenes Como que vindos de outros planos de vida.  Vida... Alguns amores... Os amores da vida. 

Poderes

Se eu pudesse Todos os dias Poemas te daria Flores te compraria Teu mundo coloriria Se eu pudesse Tua casa encheria Com nobres especiarias Teus sonhos realizaria Se pudesse O mundo te daria E se não quisesses este mundo Um só para ti faria.

Temas.

Escreveria muitos poemas E todos os temas seriam você.  Em seu despertar e anoitecer. E sua coisa de me endoidecer.  Escreveria muitos poemas E os temas teriam você.  Nas noites do prazer, Dona do meu querer.  Escreveria muitos poemas E só um tema teriam: você.

Promessas

Não me peças Promessas  Que não cumpririas Noites frias escuras Em que sussurras  Saudades e amarguras  De nossas lembranças  Saudades futuras  Promessas  Do que não terias Porque não poderias Dar nem deixar  Estava acima  Da tua escolhida sina  Promessas  Não me peças

Bela

Hoje eu vi tua beleza. Não que ela não estivesse lá. Mas estava escondida aos meus respeitosos olhos. Hoje vi tua beleza. Quase um susto, uma proibição. Revelação do óbvio. Hoje eu vi tua beleza. Eu tive medo do que senti. Mas tua beleza estava lá. Tenho certeza, eu vi.

Paralela

Sou teu amor da outra vida  que não vives. Que paralela insiste à outra vida em que resides. Onde planejas e filias em planilhas. A vida que vives permite que sejas perfeita, equilibrada, exemplar. Mas que por um par de segundos, te permite escapar. Para lembrar onde estou, na vida imperfeita, imprevisível.  Vizinho do inexplicável e possível  Sou teu amor da outra vida. Daquela que espias por janelas. Não a de tua alma em coma, o nde teus instintos o medo doma.  Pois na vida que presides, sabes tudo o que fazer.  Como vai ser, e até quando nela morrer. 

Vaias

Não podemos vaiar a Dilma. Não podemos. É feio. Papai Lula vai brigar. Temos que mamãe Dilma exaltar. Afinal dindin ela nós dá. Assim como o papai Lula dava já. Não podemos vaiar a Dilma. Ela não pode ouvir, não. Ela tem que achar que está tudo bom Deu-nos o circo E pelo diabo pisado pão. Mas não quer ouvir reclamação. Não podemos vaiar a Dilma A chamada “presidenta” Xingamento não aguenta. Tem medo da pimenta, Que em nossos olhos arde. Mas não podemos fazer alarde. Não podemos vaiar a Dilma. Mas que povo mal educado! Deveria ficar calado, Mesmo tendo flagrado O seu direito roubado.

Libertas

Liberta-me das correntes Algemas da ignorância,  Da maldade e da arrogância  Liberta-me dos grilhões  das injustas obrigações,  Das sociais imposições.  Liberta-me das chagas urbanas, Dos preconceitos insanos,  Que nos causam tantos danos. Liberta-me da prisão...  Liberta meu povo que veio de longe, Mas que hoje é outro povo,  filho de outros povos.  Liberta os novos e os que virão, Liberta-nos da predestinação.  

Querência

Que você tenha consciência  Dessa minha querência  Culpa sua, só sua Que se veste de nua Nas noites de lua Que me tira a vontade da rua Que traz dependência Que faz carência  Tudo culpa sua... Até que eu a possua  Buscando enganado Que a querência diminua  No fundo conformado  Pois a querência continua

Dia das...

Das mães das dores de parto Das mães das dores da partida Das mães da roupa e da comida Das mães que acertam  Das mães que tentando acertar erram  Das mães que sofrem Das mães que choram  Das mães que riem  Das mães que lutam  Das mães que cuidam De filhos que outras mães pariram  Das mães que amam  Os filhos que outras mães não amaram Das mãe que veem crescer  Das mães que veem filho do seu filho nascer Da mães que ensinam Das mães que aprendem Das mães que entendem Das mães que se arrependem Das mães que ainda conosco estão Das mães que se foram mas que nunca nos deixarão

Namora

Namora  Sei onde mora Do que adora Quando comemora Quando chora Namora  É boa hora Não demora Pode ser agora Não joga fora O tempo de flora Namora Ora ora... Namora