Racismo Metodista
Prezados leitores do ZAD, acabo de ficar sabendo de uma das maiores aberrações dos últimos tempos. Está acontecendo, na Gamboa (RJ), nos dias 07 e 08 de maio o 1º Encontro da Juventude Negra Metodista, cujo tema é “Testemunhado os sinais da graça: Resgatando a negritude na unidade do corpo de Cristo.” A divisa (texto bíblico que fundamenta usado para fundamentar esse delírio) está no livro do profeta Isaías, capítulo 18, versículo 7, teve suas palavras retiradas de um contexto completamente diferente. Trata-se de uma profecia contra a Etiópia, que na época de Isaías era um povo muito diferente do que conhecemos hoje: muito forte e (já) violento.
Por falar em contexto, nada mais descontextualizado do que este encontro. O mundo deveria caminhar em outro rumo, o da união e não o da separação. Quando um grupo de acha no direito de promover um encontro somente com temas raciais, fundamentam-se em preceitos religiosos, estamos assistindo a armação de uma bomba-relógio.
Luta contra o racismo deve ser inspirada na criação de situações de igualdade de oportunidades e na queda de preconceitos. Não essa iniciativa infeliz e improdutiva. Isso teria a ver se fosse nos Estados Unidos da primeira metade do século passado. Antes do movimento dos direitos civis e da filosofia igualitária pregada por Martin Luther King. Ou seja, o evento em questão é de um total anacronismo.
O racismo é uma das faces mais pavorosas da existência humana. Mas não se combate racismo com exaltação a uma etnia e sim colocando todas em pé de igualdade. Todos estes movimentos são venenosos para uma sociedade que se diz democrática. Um encontro desses dá fundamentos para que apareça por exemplo um “Encontro da Juventude Nazista Cristã”, que pregue a limpeza racial dos estados do sul do país. Ou quem sabe, uma união de jovens islâmicos fundamentalistas, que decida eliminar os “cães infiéis”. Ou até um ataque em massa de tribos indígenas, em busca da retomada da terra que foi ocupada por fazendeiros. Seria o caos social, um banho de sangue.
Isso tudo é fruto de iniciativas de descriminação oficial. Sistema de cotas, a idéia que o Brasil está dividido entre pretos e brancos, ricos e pobres, estrelas vermelhas e tucanos. E tem muita gente caindo nessa história e aumentando a tensão nas relações sociais. É temerário.
Quanto ao encontro dos metodistas, o que acho serve para todos os movimentos de mesma espécie. Essa gente gosta tanto da escravidão que vão acabar reconstruindo as senzalas, entrando nelas, trancando e jogando a chave fora.
Por falar em contexto, nada mais descontextualizado do que este encontro. O mundo deveria caminhar em outro rumo, o da união e não o da separação. Quando um grupo de acha no direito de promover um encontro somente com temas raciais, fundamentam-se em preceitos religiosos, estamos assistindo a armação de uma bomba-relógio.
Luta contra o racismo deve ser inspirada na criação de situações de igualdade de oportunidades e na queda de preconceitos. Não essa iniciativa infeliz e improdutiva. Isso teria a ver se fosse nos Estados Unidos da primeira metade do século passado. Antes do movimento dos direitos civis e da filosofia igualitária pregada por Martin Luther King. Ou seja, o evento em questão é de um total anacronismo.
O racismo é uma das faces mais pavorosas da existência humana. Mas não se combate racismo com exaltação a uma etnia e sim colocando todas em pé de igualdade. Todos estes movimentos são venenosos para uma sociedade que se diz democrática. Um encontro desses dá fundamentos para que apareça por exemplo um “Encontro da Juventude Nazista Cristã”, que pregue a limpeza racial dos estados do sul do país. Ou quem sabe, uma união de jovens islâmicos fundamentalistas, que decida eliminar os “cães infiéis”. Ou até um ataque em massa de tribos indígenas, em busca da retomada da terra que foi ocupada por fazendeiros. Seria o caos social, um banho de sangue.
Isso tudo é fruto de iniciativas de descriminação oficial. Sistema de cotas, a idéia que o Brasil está dividido entre pretos e brancos, ricos e pobres, estrelas vermelhas e tucanos. E tem muita gente caindo nessa história e aumentando a tensão nas relações sociais. É temerário.
Quanto ao encontro dos metodistas, o que acho serve para todos os movimentos de mesma espécie. Essa gente gosta tanto da escravidão que vão acabar reconstruindo as senzalas, entrando nelas, trancando e jogando a chave fora.
NA VERDADE A INTENÇÃO NÃO É PROMOVER O racismo E SIM MOMENTOS DE REFLEXÃO QUANTO A NEGRITUDE DE HOJE .
ResponderExcluirAnônino,
ResponderExcluirA intenção é anacrônica e improdutiva. Quero ver qual será a reação será a quanto houver um encontro para discutir a branquitude, a amarelitude, a semitude, a mulçumanitude ou a indiginetude. O momento é de abertura e união, não em estratificação. Triste é a sociedade retalhada em guetos.