"Papai, xixi!"
Pai de menina sofre. Essa não é uma afirmação machista. Mãe de menino sobre também. O motivo é simples: não existem muitos dos chamados banheiros familiares espalhados pela cidade. A gente o encontra nos shoppings mais movimentados, mas não nas grandes lojas e hipermercados.
Dias desse, estava no Extra da Tijuca com a minha pequena. Tudo ia bem, até eu ouvir a seguinte frase: “Papai, xixi!”. Quem está acostumado com criança pequena sabe que isso não é uma frase simples, é quase um alarme. Carrinho cheio, na fila do caixa. Olhei para um canto esquecido e estacionei o bólido. Fui atrás de um banheiro e tinha três alternativas: masculino, feminino e de deficientes. A terceira me pareceu menos traumática. Mas essa experiência me fez lembrar o sofrimento que alguns pais têm que se submeter para poder ajudar seus filhos pequenos no momento do aperto. Outro exemplo bizarro é o Mc Donald’s. A cadeia de lanchonetes atrai as crianças com suas bugigangas e as entope com seus lanches felizes, tem a maioria de suas lojas em shoppings. Contundo, ao entrar nas lojas de rua, não se encontra o salvador banheiro familiar. Eu, sortudo que sou, ouvi a frase-alarme numa loja enorme do McD. Dessa vez a situação foi mais constrangedora ainda. Tive que pedir ao gerente para ficar na porta do banheiro masculino, impedido a entrada de alguém, enquanto eu estava com minha filha lá dentro.
Eduardo Paes, em mais um de seus shows de pirotecnia, disse que ia prender quem fizesse xixi nas vias públicas da cidade. Não prendeu ninguém. Em tempos de carnaval, isso é quase uma piada de salão. Fica a sugestão ao prefeito carioca: uma lei que torna obrigatória a construção de banheiros familiares em grandes lojas, lanchonetes e hipermercados. É factível e os pais agradecem.
Prefeito, xixi!
Dias desse, estava no Extra da Tijuca com a minha pequena. Tudo ia bem, até eu ouvir a seguinte frase: “Papai, xixi!”. Quem está acostumado com criança pequena sabe que isso não é uma frase simples, é quase um alarme. Carrinho cheio, na fila do caixa. Olhei para um canto esquecido e estacionei o bólido. Fui atrás de um banheiro e tinha três alternativas: masculino, feminino e de deficientes. A terceira me pareceu menos traumática. Mas essa experiência me fez lembrar o sofrimento que alguns pais têm que se submeter para poder ajudar seus filhos pequenos no momento do aperto. Outro exemplo bizarro é o Mc Donald’s. A cadeia de lanchonetes atrai as crianças com suas bugigangas e as entope com seus lanches felizes, tem a maioria de suas lojas em shoppings. Contundo, ao entrar nas lojas de rua, não se encontra o salvador banheiro familiar. Eu, sortudo que sou, ouvi a frase-alarme numa loja enorme do McD. Dessa vez a situação foi mais constrangedora ainda. Tive que pedir ao gerente para ficar na porta do banheiro masculino, impedido a entrada de alguém, enquanto eu estava com minha filha lá dentro.
Eduardo Paes, em mais um de seus shows de pirotecnia, disse que ia prender quem fizesse xixi nas vias públicas da cidade. Não prendeu ninguém. Em tempos de carnaval, isso é quase uma piada de salão. Fica a sugestão ao prefeito carioca: uma lei que torna obrigatória a construção de banheiros familiares em grandes lojas, lanchonetes e hipermercados. É factível e os pais agradecem.
Prefeito, xixi!
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