Morninha, morninha.

A Copa está morna. França e Uruguai fizeram um jogo que em nada deixaram a dever uma partida ruinzinha do Campeonato Carioca — com direito ao botafoguense Loco Abreu e a cara-de-pau de Thierry Henry ao reclamar de um toque de mão do adversário. De bacana mesmo ontem foi o golaço de Tshabalala e a belíssima camisa da seleção mexicana. Mas camisa bonita e golaços não ganham campeonato.

Hoje, estréia dos medalhões Argentina e Inglaterra. Messi arrebentou, era para ser um passeio da Argentina, mas não combinaram com o goleiro nigeriano. Enyeama, vestido de amarelo (lembra alguma coisa?), fechou o gol e impediu uma goleada do hermanos. Ingleses e americanos fizeram um jogo interessante. A Inglaterra (com mais uma bela camisa em campo) fez o que a cartilha manda, mas abriram a porta da granja e um frango atrapalhou os planos dos súditos de Elizabeth II. Resultado, outro empate na primeira rodada.

Brasil... Mas um treinozinho, em segredo, fechado à imprensa. O que será que Dunga esconde tanto? Os patrocinadores que pagaram milhões para terem suas marcas estampadas nos uniformes de treino devem querer saber, enquanto contabilizam seus prejuízos. Esse tipo de comportamento é intrigante. Claro, não gostaria de ver se repetindo o carnaval fora de época que foi a concentração da seleção em 2002. Mas não precisa ser tão antipática. Coisas assim me fazem achar que entramos na “geração Felipe Melo”. O Brasil não merece. Como diz a oração do Pai Nosso, livrai-nos do mal.

E o Vasco, heim? Nem o Celso Roth agüenta...

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