Sol na Terra
Carnaval ensolarado. Na verdade, uma chance de aproveitar o Rio de Janeiro sem o trânsito fustigante sob o calor senegalês que nos ataca nos últimos tempos. A lagoa Rodrigo de Freitas pouco freqüentada, fácil achar uma vaga. Ela anda no carrinho elétrico conduzido pela prima, é alegria. Depois tem a cama elástica, gargalhada farta aos pulos e tombos macios. Chora ao se despedir da prima (a qual chama de irmã), dorme exausta...
Dia seguinte, praia. A areia branca e quente da Barra da Tijuca é arrefecida pela tradicional água gelada. Para ela não existe a menor diferença, é tudo diversão pura. Aponta e diz: “Quero ir lá! Na água.” Pula as ondas, descobre as pequenas conchas, fica intrigada com as pegadas apagadas pelas marolas. Cabelos de ouro enrolados brilham ao reflexo de seu sorriso largo. Ela é luz, é sol. Meu sol na terra.
Deveria ser sempre assim. Mas tudo se acaba na quarta-feira.
Dia seguinte, praia. A areia branca e quente da Barra da Tijuca é arrefecida pela tradicional água gelada. Para ela não existe a menor diferença, é tudo diversão pura. Aponta e diz: “Quero ir lá! Na água.” Pula as ondas, descobre as pequenas conchas, fica intrigada com as pegadas apagadas pelas marolas. Cabelos de ouro enrolados brilham ao reflexo de seu sorriso largo. Ela é luz, é sol. Meu sol na terra.
Deveria ser sempre assim. Mas tudo se acaba na quarta-feira.
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