Dicionário ZAD do Politicamente Correto: Centro de Tradições Nordestinas
Verbete: Centro de Tradições Nordestinas
Nada mais é do que o nome bonito para a tradicional Feira dos Paraíbas, em São Cristóvão, bairro carioca.
Inicialmente a Feira dos Paraíbas ficava nas cercanias do Pavilhão de São Cristovão, um projeto de Oscar Niemeyer em forma de cilindro em revolução, construído para abrigar eventos. No local, era possível encontrar vários elementos da culinária, música, literatura e vestuário oriundos do nordeste brasileiro. Aqui no Rio de Janeiro, paraíba é toda a pessoa que vem do nordeste. Da mesma forma, os nordestinos são chamados de baianos em São Paulo.
O Pavilhão de São Cristóvão foi esquecido e ficou abanado durante muito tempo. Até que, nos anos 1990, alguém teve a idéia de colocar a Feira para o lado de dentro. Hoje são 700 barracas e mais de 30 restaurantes, além de palco para shows. Como a turma do politicamente correto não se controla, a Feira dos Paraíbas teve seu nome alterado para Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga.
Termos politicamente corretos são criados para embalar o preconceito. É uma colherzinha de açúcar na Novalgina. Na hora da raiva ou do xingamento, nunca ouvi ninguém dizer "nordestino mal intencionado" e sim "paraíba safado". Ou seja, continua tudo do jeito que sempre foi.
Nada mais é do que o nome bonito para a tradicional Feira dos Paraíbas, em São Cristóvão, bairro carioca.
Inicialmente a Feira dos Paraíbas ficava nas cercanias do Pavilhão de São Cristovão, um projeto de Oscar Niemeyer em forma de cilindro em revolução, construído para abrigar eventos. No local, era possível encontrar vários elementos da culinária, música, literatura e vestuário oriundos do nordeste brasileiro. Aqui no Rio de Janeiro, paraíba é toda a pessoa que vem do nordeste. Da mesma forma, os nordestinos são chamados de baianos em São Paulo.
O Pavilhão de São Cristóvão foi esquecido e ficou abanado durante muito tempo. Até que, nos anos 1990, alguém teve a idéia de colocar a Feira para o lado de dentro. Hoje são 700 barracas e mais de 30 restaurantes, além de palco para shows. Como a turma do politicamente correto não se controla, a Feira dos Paraíbas teve seu nome alterado para Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga.
Termos politicamente corretos são criados para embalar o preconceito. É uma colherzinha de açúcar na Novalgina. Na hora da raiva ou do xingamento, nunca ouvi ninguém dizer "nordestino mal intencionado" e sim "paraíba safado". Ou seja, continua tudo do jeito que sempre foi.
Termos politicamente corretos não servem apenas para embalar o preconceito. Mas para censurar a população e criar um idioma estéril, onde todos são bem educados e falam como os multiculturalistas e Ongueiros querem.
ResponderExcluir"Aqui no Rio de Janeiro, paraíba é toda a pessoa que vem do nordeste. Da mesma forma, os nordestinos são chamados de baianos em São Paulo".
ResponderExcluirSou super contra o "politicamente correto". Agora, q as coisas e as pessoas se chamem pelos nomes q verdadeiramente têm, não é mesmo? Eu sou BAIANA, detestaria - e MUITO - q algum metido a besta me chamasse de "paraíba". Minha resposta será mui diametralmente oposta ao meu jeito normalmente sinpático de ser ao ouvir uma coisa dessas. "Paraíba"? Não sabia q baianos nasciam no Rio Grande do Norte, ora essa...
Liberdade de expressão não é LIBERTIGAGEM de expressão.
Ah, e concordo SIM com a substituição do nome "feira dos paraíbas" - aliás, fruto de uma simplificação reles sobre a região Nordeste. Afinal de contas, nordeste não é "Paraíba", e a Paraíba não é o único estado do Nordeste. Aí, não se trata de "politicamente corretice", mas de dar o nome certo às coisas. Nordeste é Nordeste, Paraíba é Paraíba, bahia é Bahia, e ponto final.
O problema não diferenciar Bahia de Paraíba ou do Ceará. Mas sim dispensar aos nordestinos um tratamento preconceituoso e achar que um nome bonitinho muda o mau comportamento das pessoas de mente limitada. O politicamente correto é um dos eufemismos mais cretinos que existem.
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