Nomes aos buracos
Outubro de 2008. Foi quando apareceu um buraco aqui perto de casa. Bem no meio de uma rua movimentada, no sentido do centro da cidade. Eu pensei: “O Cesar Maia não vai fechar esse buraco mesmo. Ele não tem nada a ganhar com isso”. Pensado e feito.
Fevereiro de 2009. O buraco permanecia. Na esquina tem um sujeito que vende jornais no sinal de trânsito. Ele anda descalço, um tipo engraçado. No natal, ele enfeitou o buraco com um toco de madeira e um gorro de Papai Noel. Quem passava por lá de noite achava que estava vendo o duende da Xuxa. Veio o carnaval e, óbvio, o jornaleiro figura colocou um colar havaiano no toco do buraco. O Eduardo Paes, sentado na cadeira da prefeitura da cidade desde o primeiro dia do ano. Já havia sambado, multado os carros na praia e no Maraca e com seu choque de ordem.
O Rio de Janeiro é a cidade mais legal do mundo. Só quem é daqui e ficou longe sabe a falta que esse lugar faz na vida da gente. Eduardo Paes, o político mais fingido dos últimos tempos, vendeu a alma para se eleger prefeito. Dentre outras coisas, engoliu a seco as acusações que fez ao Lula filho na CPI do mensalão, em troca do apoio do Lula pai. Até agora, não vimos nada de diferente ― para melhor. Ruas escuras, transporte confuso e caro. Os sinais tomados por pedintes, gente dormindo nas ruas e mais um monte de coisas. Numa homenagem justa ao alcaide carioca, batizei a falha asfáltica de Buraco do Eduardo.
Nada contra os outros Eduardos do mundo. Tenho amigos queridos com esse nome. Afinal, nem todo Adolf é Hitler, nem todo Judas é Iscariotes, nem toda Lucrecia é Borja, nem todo o Benito é Mussolini e nem toda Odete é Roitman. Chamar buraco de Eduardo é uma maneira que encontrei de sempre me lembrar dos nossos governantes. De reagir contra um estado falido, obeso, lento e caminhando para a falência múltipla de seus órgãos. Sugiro a que lê este blog que faça o mesmo. Chegou a hora de você dar nomes aos bois... Ou buracos.
Abril de 2009. Eduardo está lá. Prefeitinho zero à esquerda esse...
Fevereiro de 2009. O buraco permanecia. Na esquina tem um sujeito que vende jornais no sinal de trânsito. Ele anda descalço, um tipo engraçado. No natal, ele enfeitou o buraco com um toco de madeira e um gorro de Papai Noel. Quem passava por lá de noite achava que estava vendo o duende da Xuxa. Veio o carnaval e, óbvio, o jornaleiro figura colocou um colar havaiano no toco do buraco. O Eduardo Paes, sentado na cadeira da prefeitura da cidade desde o primeiro dia do ano. Já havia sambado, multado os carros na praia e no Maraca e com seu choque de ordem.
O Rio de Janeiro é a cidade mais legal do mundo. Só quem é daqui e ficou longe sabe a falta que esse lugar faz na vida da gente. Eduardo Paes, o político mais fingido dos últimos tempos, vendeu a alma para se eleger prefeito. Dentre outras coisas, engoliu a seco as acusações que fez ao Lula filho na CPI do mensalão, em troca do apoio do Lula pai. Até agora, não vimos nada de diferente ― para melhor. Ruas escuras, transporte confuso e caro. Os sinais tomados por pedintes, gente dormindo nas ruas e mais um monte de coisas. Numa homenagem justa ao alcaide carioca, batizei a falha asfáltica de Buraco do Eduardo.
Nada contra os outros Eduardos do mundo. Tenho amigos queridos com esse nome. Afinal, nem todo Adolf é Hitler, nem todo Judas é Iscariotes, nem toda Lucrecia é Borja, nem todo o Benito é Mussolini e nem toda Odete é Roitman. Chamar buraco de Eduardo é uma maneira que encontrei de sempre me lembrar dos nossos governantes. De reagir contra um estado falido, obeso, lento e caminhando para a falência múltipla de seus órgãos. Sugiro a que lê este blog que faça o mesmo. Chegou a hora de você dar nomes aos bois... Ou buracos.
Abril de 2009. Eduardo está lá. Prefeitinho zero à esquerda esse...
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