Bons Tempos
No Programa do Jô desta terça-feira, assisti uma das entrevistas mais prazerosas dos últimos tempos. A dupla Adílio e Julio César, ambos jogadores da geração de ouro do Flamengo, contaram detalhes de suas carreiras. Que maravilha de entrevista. Histórias, piadas, lembranças e reflexões de um tempo que não existirá mais no futebol.
Era o tempo de um futebol belo, nas imagens e nos princípios. Quando os jogadores amavam seus times e respeitavam suas camisas. Numa época em que os times não terminam o ano com os jogadores que começaram, é bacana conhecer jogadores que passaram décadas defendendo o mesmo clube. Os dois craques são daquela espécie quem tem a cara do clube. Que eram pequenos torcedores, que se tornaram jogadores e depois voltaram a ser torcedores. Adílio (cuja capacidade de driblar em pequenos espaços era admirada por Zico) e Júlio César (apelidado Uri Geller, pela sua capacidade de “entortar” os adversários) tratam o Flamengo por, simplesmente, Mengão. Do mesmo jeito que eu ou qualquer outro Zé Povinho. Talvez, nos tempos de hoje a dupla jogaria seis meses como profissionais por seis meses, seriam vendidos para a Europa para de diminuir o rombo nas finanças da agremiação, ficariam milionários e nunca mais nos presenteariam com seu belo futebol nas domingueiras tardes do Maracanã.
Fiquei um tanto melancólico por constatar o já constatado. Mas fiquei feliz por ter podido assistir esses mestres do futebol em ação. E põe ação nisso.
Era o tempo de um futebol belo, nas imagens e nos princípios. Quando os jogadores amavam seus times e respeitavam suas camisas. Numa época em que os times não terminam o ano com os jogadores que começaram, é bacana conhecer jogadores que passaram décadas defendendo o mesmo clube. Os dois craques são daquela espécie quem tem a cara do clube. Que eram pequenos torcedores, que se tornaram jogadores e depois voltaram a ser torcedores. Adílio (cuja capacidade de driblar em pequenos espaços era admirada por Zico) e Júlio César (apelidado Uri Geller, pela sua capacidade de “entortar” os adversários) tratam o Flamengo por, simplesmente, Mengão. Do mesmo jeito que eu ou qualquer outro Zé Povinho. Talvez, nos tempos de hoje a dupla jogaria seis meses como profissionais por seis meses, seriam vendidos para a Europa para de diminuir o rombo nas finanças da agremiação, ficariam milionários e nunca mais nos presenteariam com seu belo futebol nas domingueiras tardes do Maracanã.
Fiquei um tanto melancólico por constatar o já constatado. Mas fiquei feliz por ter podido assistir esses mestres do futebol em ação. E põe ação nisso.
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