Incontinência castigada
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, em entrevista ao Globo Online, disse que se pudesse criaria uma bonificação aos guardas municipais que multassem quem fizesse suas necessidades fisiológicas em plena rua. Ele estava se referindo aos mijões que aliviam sem menor pudor pelas ruas da cidade.
Concordo com o prefeito. Paes, em seu argumento, diz que é duro, mas os cariocas sempre foram muito benevolentes com essa situação, é uma mudança de cultura. Realmente, sempre fizemos vista grossa. A desculpa mais ouvida é que não existem banheiros públicos na cidade e que por isso as pessoas recorrem ao ato de regar árvores, paredes, muros e pilastras da cidade. Papo fajuto esse. Se faltam banheiros, faltam mais ainda educação e autocontrole, principalmente dos homens.
Trabalho no centro da cidade. Numa confluência de ruas importantes e movimentas, cheias de bares, restaurantes e alguns banheiros públicos (justamente pagos). Pois é só acabar o expediente laboral e iniciar o expediente etílico, que os mijões aparecem. Um dia desses, um sujeito engravatado, estava deixando sua marca em uma das colunas do prédio da Secretaria de Planejamento do Rio de Janeiro. Ao perceber que pessoas ainda deixavam seus trabalhos, ele tentou disfarçar sem sucesso. Seu semblante me fez imaginar o de Adão ao ser visto pelo Criador, depois de abocanhar o fruto proibido. Aquele olhar “Ih! Dei mole.”, típico dos que reconhecem seu delito. Aí é que está: todos sabem que estão errados. Da mesma forma que sabem que não serão punidos.
Tomara a idéia do prefeito pegue. Eu apoio. E não há o que reclamar da ausência de campanhas educativas. Elas são feitas e, mesmo assim, isso não é coisa que o estado tenha que ensinar, é uma questão de berço. E berço não tem classe social, assim como educação. Basta ver o estrago que um bloco de carnaval ― freqüentado por gente abastada ― deixa nas ruas da zona sul carioca. Nessas circunstâncias, a melhor educação é a punição mesmo.
Concordo com o prefeito. Paes, em seu argumento, diz que é duro, mas os cariocas sempre foram muito benevolentes com essa situação, é uma mudança de cultura. Realmente, sempre fizemos vista grossa. A desculpa mais ouvida é que não existem banheiros públicos na cidade e que por isso as pessoas recorrem ao ato de regar árvores, paredes, muros e pilastras da cidade. Papo fajuto esse. Se faltam banheiros, faltam mais ainda educação e autocontrole, principalmente dos homens.
Trabalho no centro da cidade. Numa confluência de ruas importantes e movimentas, cheias de bares, restaurantes e alguns banheiros públicos (justamente pagos). Pois é só acabar o expediente laboral e iniciar o expediente etílico, que os mijões aparecem. Um dia desses, um sujeito engravatado, estava deixando sua marca em uma das colunas do prédio da Secretaria de Planejamento do Rio de Janeiro. Ao perceber que pessoas ainda deixavam seus trabalhos, ele tentou disfarçar sem sucesso. Seu semblante me fez imaginar o de Adão ao ser visto pelo Criador, depois de abocanhar o fruto proibido. Aquele olhar “Ih! Dei mole.”, típico dos que reconhecem seu delito. Aí é que está: todos sabem que estão errados. Da mesma forma que sabem que não serão punidos.
Tomara a idéia do prefeito pegue. Eu apoio. E não há o que reclamar da ausência de campanhas educativas. Elas são feitas e, mesmo assim, isso não é coisa que o estado tenha que ensinar, é uma questão de berço. E berço não tem classe social, assim como educação. Basta ver o estrago que um bloco de carnaval ― freqüentado por gente abastada ― deixa nas ruas da zona sul carioca. Nessas circunstâncias, a melhor educação é a punição mesmo.
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