Duas Lições
Tem uma turma nos States dizendo que o Obama é comunista, que ele vai acabar com o sistema capitalista americano. O que me chama a atenção é que a maioria dos que falam isso tem menos de 80 anos. Ou seja, não passou o aperto dos anos 30 do século passado. E também não atenta que as medidas adotadas são, exclusivamente, para recuperar a economia americana. Surge então, a primeira lição: as pessoas, em todos os países, tendem a perder sua memória histórica e falam de coisas sem contextualizá-las.
O capitalismo tem uma característica orgânica. E como todo o organismo, tem que passar pelas adaptações do meio e criar anticorpos. Algum desses defensores naturais são a liberdade de expressão, a livre imprensa, a democracia e a defesa dos direitos civis. Isso previne esse organismo do autoritarismo e da coerção da livre iniciativa, estimula o empreendedorismo e promove o progresso das famílias e estados. Contudo, ele está sujeito a doenças e necessita ser revisado periodicamente. Talvez essa consciência de vulnerabilidade torne o capitalismo tão durável. Comprar, vender, criar, construir, modificar faz parte da história do mundo. E tais doenças necessitam de medicamentos. Ai é que entra o estado.
As ações tomadas não só pelo governo americano, mas também por outros governos ― inclusive o brasileiro ― não visam aplacar o capitalismo e sim adaptá-los aos novos tempos. Por isso a ação estatal é importante. Mal comparando, os estados desempenham o papel de um médico, prescrevendo alguns remédios para, se possível, curar o paciente. Ou, pelo menos, lhe proporcionar uma vida mais saudável.
Nas décadas de 30 e 40, o presidente americano Franklin Roosevelt implantou sérias restrições ao mercado financeiro, ao funcionamento das empresas e até dos sindicatos americanos. Muitas dessas ações eram inconstitucionais e autoritárias. Dignas do regime comunista do qual acusam Obama. A meu ver, estão confundindo valores absolutos com valores relativos. Em valores absolutos a ação atual do governo americano é gigantesca perto do que aconteceu no período de Roosevelt. No entanto, em valores relativos, ou seja, a influência na vida das famílias e instituições, Roosevelt foi muito mais incisivo que a gestão americana atual.
A segunda lição: o capitalismo está doente. Isso é ruim, sem dúvidas. Mas a boa notícia é que ele vai se recuperar.
O capitalismo tem uma característica orgânica. E como todo o organismo, tem que passar pelas adaptações do meio e criar anticorpos. Algum desses defensores naturais são a liberdade de expressão, a livre imprensa, a democracia e a defesa dos direitos civis. Isso previne esse organismo do autoritarismo e da coerção da livre iniciativa, estimula o empreendedorismo e promove o progresso das famílias e estados. Contudo, ele está sujeito a doenças e necessita ser revisado periodicamente. Talvez essa consciência de vulnerabilidade torne o capitalismo tão durável. Comprar, vender, criar, construir, modificar faz parte da história do mundo. E tais doenças necessitam de medicamentos. Ai é que entra o estado.
As ações tomadas não só pelo governo americano, mas também por outros governos ― inclusive o brasileiro ― não visam aplacar o capitalismo e sim adaptá-los aos novos tempos. Por isso a ação estatal é importante. Mal comparando, os estados desempenham o papel de um médico, prescrevendo alguns remédios para, se possível, curar o paciente. Ou, pelo menos, lhe proporcionar uma vida mais saudável.
Nas décadas de 30 e 40, o presidente americano Franklin Roosevelt implantou sérias restrições ao mercado financeiro, ao funcionamento das empresas e até dos sindicatos americanos. Muitas dessas ações eram inconstitucionais e autoritárias. Dignas do regime comunista do qual acusam Obama. A meu ver, estão confundindo valores absolutos com valores relativos. Em valores absolutos a ação atual do governo americano é gigantesca perto do que aconteceu no período de Roosevelt. No entanto, em valores relativos, ou seja, a influência na vida das famílias e instituições, Roosevelt foi muito mais incisivo que a gestão americana atual.
A segunda lição: o capitalismo está doente. Isso é ruim, sem dúvidas. Mas a boa notícia é que ele vai se recuperar.
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