E se cumpriu a profecia.
Há tempos eu venho dizendo que a política de cotas, dentre outras mazelas, serve para afastar pessoas ao invés de aumentar sua interação. Se alguém duvidava disso, leia a reportagem do site do O Globo, publicada em 15/12/2009.
Acusações de racismo em briga de alunos na Uerj
RIO - Uma briga entre estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) transformou-se numa discussão sobre racismo e foi parar na delegacia. Um estudante de Filosofia, branco, acusa integrantes do Grupo Denegrir, formado por negros que defendem a política de cotas, de agressão. A confusão aconteceu na noite da última sexta-feira, depois de uma festa na universidade. Já o grupo acusa o estudante de ter proferido palavras racistas. Nesta terça-feira, membros do Denegrir fizeram, na própria universidade, uma manifestação contra o racismo.
Segundo Daniel Leal Moreira, estudante de Filosofia, o grupo cercou e ameaçou dois de seus amigos que saíam da festa. Quando viu a confusão, ele teria pedido que os rapazes parassem. Um deles lhe deu uma gravata e o jogou no chão. Ele conseguiu se desvencilhar e, quando saiu, teria sido cercado por dez homens. Temendo o que poderia ocorrer, chamou a polícia. Todos foram levados para a 18ª DP (Praça da Bandeira). Daniel registrou queixa de agressão.
A vendedora Kênia Ferreira, que é negra e namora Daniel, disse que o grupo, em represália à queixa de Daniel, registrou denúncia de injúria racial contra o jovem. Ela defende o namorado que, segundo ela, jamais falaria palavras racistas.
Moacir Carlos da Silva, o Cizinho, integrante do Grupo Denegrir, tem outra versão. Segundo ele, os três rapazes - entre eles, Daniel - foram expulsos da festa e chutaram a porta da sala do grupo. Daniel, segundo Cizinho, teria gritado expressões como "poder ariano", "somos brancos e por isso somos superiores". Sobre a agressão, Cizinho argumentou que foi em legítima defesa como forma de imobilizar Daniel.
Não sei quem fala a verdade. Mas é, no mínimo, estranho um sujeito branco que namora uma negra ficar gritando por aí frases de cunho altamente racista. A história está mal contada por ambas as partes. O grande problema é o clima de tensão que se cria na UERJ. Criou-se o cisma. Nada diferente do que o titio aqui disse antes.
Esta apenas começando...
Acusações de racismo em briga de alunos na Uerj
RIO - Uma briga entre estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) transformou-se numa discussão sobre racismo e foi parar na delegacia. Um estudante de Filosofia, branco, acusa integrantes do Grupo Denegrir, formado por negros que defendem a política de cotas, de agressão. A confusão aconteceu na noite da última sexta-feira, depois de uma festa na universidade. Já o grupo acusa o estudante de ter proferido palavras racistas. Nesta terça-feira, membros do Denegrir fizeram, na própria universidade, uma manifestação contra o racismo.
Segundo Daniel Leal Moreira, estudante de Filosofia, o grupo cercou e ameaçou dois de seus amigos que saíam da festa. Quando viu a confusão, ele teria pedido que os rapazes parassem. Um deles lhe deu uma gravata e o jogou no chão. Ele conseguiu se desvencilhar e, quando saiu, teria sido cercado por dez homens. Temendo o que poderia ocorrer, chamou a polícia. Todos foram levados para a 18ª DP (Praça da Bandeira). Daniel registrou queixa de agressão.
A vendedora Kênia Ferreira, que é negra e namora Daniel, disse que o grupo, em represália à queixa de Daniel, registrou denúncia de injúria racial contra o jovem. Ela defende o namorado que, segundo ela, jamais falaria palavras racistas.
Moacir Carlos da Silva, o Cizinho, integrante do Grupo Denegrir, tem outra versão. Segundo ele, os três rapazes - entre eles, Daniel - foram expulsos da festa e chutaram a porta da sala do grupo. Daniel, segundo Cizinho, teria gritado expressões como "poder ariano", "somos brancos e por isso somos superiores". Sobre a agressão, Cizinho argumentou que foi em legítima defesa como forma de imobilizar Daniel.
Não sei quem fala a verdade. Mas é, no mínimo, estranho um sujeito branco que namora uma negra ficar gritando por aí frases de cunho altamente racista. A história está mal contada por ambas as partes. O grande problema é o clima de tensão que se cria na UERJ. Criou-se o cisma. Nada diferente do que o titio aqui disse antes.
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