O Sentido do Natal.


Shoppings lotados, gente por todas a direções, com suas sacolas e pacotes. Natal virou gasto e consumo. Sem ser hipócrita, claro que gosto de ganhar presentes, claro que adoro ver o brilho no olhar da minha pequena na hora de "rasgar o papel". Mas me incomoda a - cada vez maior - compulsão para se gastar no Natal. Em outubro, o comércio nos faz acreditar que o Natal é no dia seguinte. Tudo é orquestrado para um momento se transformar em sentido e o real sentido da data se transformar em apenas um momento.

O Natal é Deus entre nós. É o Emanuel, o filho de Deus baixando à terra para nos conceder vida e nos ensinar sobre o amor. Natal é a lembrança do cordeiro de Deus imolado para a expiação de nossos pecados. Pecados? Sim, as falhas de nossa condição humana. Condição essa, limitada, que Deus, através de Cristo, assumiu para que sua mensagem fosse entendida de forma clara, real e cotidiana.

Natal para mim continua sendo isso. Sim, eu vou lá e compro presentes. Sim, eu vou lá e tiro a foto da minha filha com o Papai Noel. Neste ano eu até arrumei uma barba branca e um gorro. É tudo diversão, lúdico até. Mas me obrigo a não esquecer por um segundo sequer da real motivação da data. Jesus, nascido de uma virgem, numa manjedoura. É esse o sentido: nascimento e renovação. Nada mais.

Que este sentido verdadeiro esteja no coração de cada. E que nossos corações estejam abertos para o renascimento, para o novo e para o verdadeiro. Que nossas vidas saiam da forma, que entendamos o que Deus verdadeiramente quer de nós. Que saibamos diferenciar o que é imagem do que é real, o que é material do que é espiritual e do que é cômodo do que é verdadeiro.

Um feliz e verdadeiro Natal para todos.

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