Mesocarpo
O babaçu é uma espécie de palmeira muito comum no nordeste brasileiro. O seu palmito é de boa qualidade e seu coco tem algumas utilidades. Da amêndoa se tira o óleo e da casca se faz carvão. Quem explora esses subprodutos ganha algo em torno de R$ 0,90 por quilo. Contudo, há no coco do babaçu o mesocarpo, uma massinha que fica justamente entre a amêndoa e a casca, pode ser usado como um rico complemento alimentar. Seu valor é mais de dez vezes maior do que os outros elementos. Como tudo na vida (ou quase tudo), o que vale mais é mais difícil de se conseguir.
A edição de domingo no jornal O Globo traz uma reportagem falando sobre o Bolsa Família na cidade de Getúlio Vargas, no interior do Maranhão. Lá, até a Secretária de Assistência Social está desanimada com o programa. Ela já concluiu que o Bolsa Família atrapalha mais que ajuda. Onde entra o babaçu nessa história? Ele poderia mudar a vida de 70 mulheres da região. Com recursos federais, foi realizado um curso que as ensinava a extrair o tal mesocarpo e vendê-lo. Mas isso dá trabalho e o resultado tiraria as famílias dessas mulheres do grupo de beneficiários do programa de assistência.
Eis a grande armadilha dos programas assistencialistas. Quem é ajudado cai na tentação de não buscar maneiras de não depender mais da ajuda. É um vício. A reportagem mostra que nas localidades onde mais se tem gente amparada pelo Bolsa Família o contingente de pessoas com serviço formal é muito baixo. Em Getúlio Vargas existem somente quatro pessoas com carteira assinada. Moças com o ensino fundamental completo preferem trabalhar como babás, ganhando R$ 100,00 por mês e complementar a renda com o Bolsa Família. Incrível, mas a atrofia dessas pessoas as impede de melhorar de vida e seguirem suas vidas com suas próprias pernas.
Levanta-se a questão. Que país se deseja ao criar e fomentar um programa desses? Uma nação de parasitas? Um parasita que se preze se reproduz. Quanto maior a colônia de parasitas, mas o corpo hospedeiro é exigido. Tão exigido que pode até morrer. O mesocarpo continua lá. Sendo descartado por uma gente que prefere viver à míngua, homens feitos sendo tratados como crianças. Órfãos de instrução, de perspectivas e principalmente de dignidade.
A edição de domingo no jornal O Globo traz uma reportagem falando sobre o Bolsa Família na cidade de Getúlio Vargas, no interior do Maranhão. Lá, até a Secretária de Assistência Social está desanimada com o programa. Ela já concluiu que o Bolsa Família atrapalha mais que ajuda. Onde entra o babaçu nessa história? Ele poderia mudar a vida de 70 mulheres da região. Com recursos federais, foi realizado um curso que as ensinava a extrair o tal mesocarpo e vendê-lo. Mas isso dá trabalho e o resultado tiraria as famílias dessas mulheres do grupo de beneficiários do programa de assistência.
Eis a grande armadilha dos programas assistencialistas. Quem é ajudado cai na tentação de não buscar maneiras de não depender mais da ajuda. É um vício. A reportagem mostra que nas localidades onde mais se tem gente amparada pelo Bolsa Família o contingente de pessoas com serviço formal é muito baixo. Em Getúlio Vargas existem somente quatro pessoas com carteira assinada. Moças com o ensino fundamental completo preferem trabalhar como babás, ganhando R$ 100,00 por mês e complementar a renda com o Bolsa Família. Incrível, mas a atrofia dessas pessoas as impede de melhorar de vida e seguirem suas vidas com suas próprias pernas.
Levanta-se a questão. Que país se deseja ao criar e fomentar um programa desses? Uma nação de parasitas? Um parasita que se preze se reproduz. Quanto maior a colônia de parasitas, mas o corpo hospedeiro é exigido. Tão exigido que pode até morrer. O mesocarpo continua lá. Sendo descartado por uma gente que prefere viver à míngua, homens feitos sendo tratados como crianças. Órfãos de instrução, de perspectivas e principalmente de dignidade.
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