Ora, ora, ora.

A bela senhora, 
Depois de certa demora,
Chega a uma hora
Em que decide jogar fora
O que era bom demais outrora.
Às vezes dói, que ela até chora.
Tem noites que ela ajoelha e ora,
Tem dias que ela corre mundo afora,
Tentando expulsar o amor que dentro mora
Mas, se não resolver o interior,
De nada adianta estar bonito por fora.
O cheiro, a voz, a vontade, a saudade, o calor.
Tem coisa que não se controla.
E agora?

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