A Felicidade dos Outros

Felicidade alheia é incômodo somente para os infelizes. Ou para os egoístas. Como uma vez disse meu amigo Deleon Carvalho, muitos querem a nossa felicidades, desde que essa felicidade não seja maior do que a deles. É verdade. 

Mas a felicidade tem tamanho? Ela pode ser fingida? Não, para a primeira pergunta e sim, para a segunda. Na minha opinião, felicidade é absoluta. Não existe fração para a felicidade. Ou se é feliz ou não se é feliz. Já sobre fingimento, desde que o mundo é mundo, finge-se sobre qualquer coisa, principalmente a felicidade (e suas modalidades). 

Tá. Mas e daí se estão fingindo? O preço da mentira, neste caso, quem vai pagar não é quem a assiste e sim que a prega. Se a pessoa finge ser feliz, no mínimo ela está adiando seu encontro com a verdade, enxergar a realidade e ir em busca de uma felicidade genuína. É um flagelo pessoal. Por isso, me estranha ver gente choramingando sobre o exagero de "exposição da felicidade" nas redes sociais. Se a felicidade for de verdade, ótimo! Se for de mentira, chato, mas não é problema nosso, é de quem inventa. 

Reclamar da felicidade dos outros - de verdade, de mentira ou em exagero - é expor infelicidade. Em exagero, diga-se. É perder tempo de vida que não volta mais. É deixar de ir para rua, fazer amigos, conhecer novos lugares e possibilidades. É perder a chance de crescer. É não tentar ser feliz. 

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