O Paradoxo dos Sexos
O rótulo da nossa época é a pós-modernidade. Como se tivéssemos alcançado o ápice da modernidade e que depois disso tudo seria repetição ou exacerbação do mesmo. É, no mínimo, pretensioso. Se hoje o avanço da tecnologia é enorme, ainda não alcança a todos. O homem destrói os recursos naturais com o aval estatal. Guerra, fome, injustiça e tantos outros males são tão ou mais freqüentes do que antigamente. Isso sem falar das doenças químicas e sociais que nos rondam. De moderno não temos nada.
Nos últimos tempos, tenho refletido sobre o conceito de modernidade nas relações entre homens e mulheres, em vários campos. Não há nada mais retrógrado. Há 40 anos, as mulheres foram às ruas lutar por direitos iguais. Foi um momento de efervescência social, em que dali saíram vários avanços que podemos desfrutar hoje. Mas foi gerado um grande paradoxo. Mudou-se a maneira de se criar uma menina, mas foi conservada a maneira de se criar um menino. O resultado é uma geração entre 20 e 50 anos de idade que não se entende. Homens e mulheres lutando pelo mesmo espaço e esquecendo que novos espaços foram criados.
As mulheres conquistaram muitas coisas. Merecidas. Qualquer pesquisa mostra que elas estudaram mais e têm se preparado melhor para o mercado de trabalho. São incontáveis os exemplos de mulheres que colocaram em prática seu espírito empreendedor e são historias de sucesso inconteste. Contudo, muitas delas vivem amarradas a uma espécie de grilhão social que as exige que ela assuma de forma integral funções que eram exclusivamente femininas num período em que lugar de mulher era em casa. A tal jornada dupla de trabalho, no meu modo de ver, não está exclusivamente associada ao cuidado com os filhos, depois de um dia de trabalho. Mas a tarefas que poderiam muito bem ser desempenhadas pelo seu companheiro (que de companheiro não tem nada nestas horas). Quantos são os casos de mulheres que, mesmo desempenhando funções profissionais sofisticadas, são submetidas e até surpreendidas com demandas domésticas as quais o "homem da casa" poderia muito bem fazê-las?
Isso vai ao encontro com o que disse anteriormente. O grande erro foi (e ainda tem sido) a maneira como meninos e meninas são criados. Se meninas são criadas para terem uma profissão e um projeto de realização pessoal, os meninos são criados para manter sua "macheza" e arrumar uma mulher que lhe respeite como macho dominante da matilha doméstica. No momento do cortejo, as moças muitas vezes fingem ser menos inteligentes do que são e os rapazes fingem ser mais seguros do que são.
Nos últimos tempos, tenho refletido sobre o conceito de modernidade nas relações entre homens e mulheres, em vários campos. Não há nada mais retrógrado. Há 40 anos, as mulheres foram às ruas lutar por direitos iguais. Foi um momento de efervescência social, em que dali saíram vários avanços que podemos desfrutar hoje. Mas foi gerado um grande paradoxo. Mudou-se a maneira de se criar uma menina, mas foi conservada a maneira de se criar um menino. O resultado é uma geração entre 20 e 50 anos de idade que não se entende. Homens e mulheres lutando pelo mesmo espaço e esquecendo que novos espaços foram criados.
As mulheres conquistaram muitas coisas. Merecidas. Qualquer pesquisa mostra que elas estudaram mais e têm se preparado melhor para o mercado de trabalho. São incontáveis os exemplos de mulheres que colocaram em prática seu espírito empreendedor e são historias de sucesso inconteste. Contudo, muitas delas vivem amarradas a uma espécie de grilhão social que as exige que ela assuma de forma integral funções que eram exclusivamente femininas num período em que lugar de mulher era em casa. A tal jornada dupla de trabalho, no meu modo de ver, não está exclusivamente associada ao cuidado com os filhos, depois de um dia de trabalho. Mas a tarefas que poderiam muito bem ser desempenhadas pelo seu companheiro (que de companheiro não tem nada nestas horas). Quantos são os casos de mulheres que, mesmo desempenhando funções profissionais sofisticadas, são submetidas e até surpreendidas com demandas domésticas as quais o "homem da casa" poderia muito bem fazê-las?
Isso vai ao encontro com o que disse anteriormente. O grande erro foi (e ainda tem sido) a maneira como meninos e meninas são criados. Se meninas são criadas para terem uma profissão e um projeto de realização pessoal, os meninos são criados para manter sua "macheza" e arrumar uma mulher que lhe respeite como macho dominante da matilha doméstica. No momento do cortejo, as moças muitas vezes fingem ser menos inteligentes do que são e os rapazes fingem ser mais seguros do que são.
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