Dia da Gentileza

A gentiliza agora tem um dia.

13 de novembro: O Dia da Gentileza.

Os dias especiais são referências a algo que precisa ser memorado ou comemorado. Mas a gentileza precisa disso? Temos que lembrar da gentileza, sei lá, como algo inalcançável, tal qual a confraternização uninersal (1º de janeiro)? Ou algo que muitos são resistentes em fazer, tal qual o Dia do Perdão do calendário hebraico? Gentileza é diferente. É mais que uma questão de educação formal, é mais que “as damas primeiro” ou “bons dias, tardes e noites”. Não é um código social. Códigos são quebrados e mudados com o passar do tempo.

A gentileza é um modo de viver, que se aprende desde cedo. Gentileza se pratica no público e, principalmente no privado. É coisa de dois, eu e você. É ouvir com atenção, considerar o que foi dito, até discordar, mas contra-argumentar com respeito. Respeito... Está aí, gentileza é respeito próximo, lembrando que ele também é alguém com sentimentos, expectativas, decepções e desejos. Sabe a moça da faxina, o gari e o porteiro? Eles também merecem gentileza.

Gentileza é olhar. No olho e no coração. É respirar fundo e contar até dez (vinte, trinta... cem). É ser honesto com seus sentimentos e com os dos outros. Gentileza é dizer “eu te amo” sem proferir uma palavra seque, somente com gestos. É sentir minimamente a dor ou a aflição do outro e ter um certo sentido de urgência em evitar tudo de tão mal que por aí está. A gentileza é a semente, é a plantação e é o fruto. Afinal, “gentileza gera gentileza”.

Seja o gentil.
Todos os dias. 

(Alexon Fernandes)

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