Calendário

Júlia vivia Julho, com lembranças de um desgosto ocorrido em agosto. 
Tudo começo com uma brincadeira na folia Fevereira num Janeiro Rio. 

Era um gajo moreno, com um bronzeado Novembro. Que Júlia viu e se encantou de repente, como chuva de Março. Mal sabia que caíra no da paixão laço. 

Era uma alegria dos presentes de Dezembro. De uma meninice que já não se lembra. Mas que era fresca como as tardes de Maio. E para esse da alma desmaio, Júlia não tinha ensaio. 

Tudo era Setembro florido, de dias coloridos. Nada era dolorido. Eram tão unidos. Parecidos. Mas um frio Junino chegou e o destino mudou. 

O que um dia Abril se fechava. Mas Julia lembrava que logo Outubro chegava, de novo primaverava. A vida recomeçava.

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