Especulam, perguntam, mandam mensagens, alguns fazem piada. Tudo bem. Os mais diretos perguntam explicitamente se estou apaixonado, o que está acontecendo. Tem de tudo, algumas suposições absurdas. Acho graça... A verdade é que, sim, existe alguém que me inspira a escrever as coisas que escrevo. As coisas de amor e as que não são de amor, as prosas e as não prosas. Ela está lá. Ela, ao ler, percebe-se a si mesma. Tento com minhas palavras construir um mosaico com a sua imagem, cada fragmento tem algo dela. Existe um contorno bem definido, uma conexão com fatos, momentos e sentimentos. Tem as nuances e, como num quadro, tem suas cores, luzes e sombras. Foi a maneira que achei de fazê-la perto de mim. Foi o caminho que escolhi seguir até ela, a musa. Por que não uma musa? Não vazia e hetéria. Mas de carne, ossos, sonhos, defeitos e limitações. Humana, como qualquer uma. Mas única. Porque me fez lembrar do que eu tinha de melhor e me ajudou a descobri o que de bom eu tenho e não sa