Restos Mortais
As pessoas que convivem comigo sabem do meu profundo incômodo com os porcalhões que sujam as ruas e com os fumantes que fumam em locais fechados e que jogam suas malditas guimbas de cigarro no chão das ruas. Há uns 15 dias, tive um baita prejuízo causado por um exemplar da espécie. O tal, ao entrar num edifício, atirou os “restos mortais” de seu cigarro na rua. O detalhe é que ainda estava acesso e acertou em cheio o meu paletó. Queimou. Lá se foi um belo paletó azul-marinho de lã fria. Hoje, mais uma cena bizarra. Um jumento (Ops! Desculpem-me.), um senhor termina sua sessão de suicídio e joga o raio da guimba no chão. O inesperado da situação é que ele estava ao lado de uma lata de lixo. Ele chegou a se apoiar nela, enquanto esperava o sinal abrir! Tem gente que me diz que estou ficando neurótico com isso. E devo estar mesmo. Vamos lá, uma coisa é escolher fumar, outra é não obedecer a regras simples de convivência em grupo. Os espaços públicos deveriam ser tratados como algo de todo