Mudar para ser o mesmo.
"Há momentos na vida em que para continuar o mesmo você tem que mudar." (Leonardo Boff) Estou há uma semana pensando nesta frase. Pensando profunda e insistentemente. Mudar para continuar o mesmo. É óbvio, mas de difícil digestão. É um protesto contra a auto violência que em momentos da vida, sem percebermos, somos submetidos. É sem dúvida um das maiores dicotomias da existência humana: mudar para continuar o mesmo. Mudar o que? Mudar é difícil. Digo mudar de verdade. Mudar de lugar de na sociedade, mudar a maneira de lidar com o que sempre esteve lá e mesmo assim não nos fazia completamente felizes, mudar toda a superfície para manter a essência. Mudar dói. Dói muito por vezes. Mudar é solitário. Até porque, dependendo da situação, pode ser que sua mudança não seja interessante aos outros. Que (não) seja... Mudar é vital. As pessoas se acostumam com qualquer coisa. Por exemplo, quantos de nós podemos dizer que (além de Deus) somos os verdadeiros donos de nos