Sobre as capas de revistas.
As mulheres sempre foram observadoras de si mesmas. Nos detalhes, cada um deles. Elas sabem exatamente a cor do esmalte que as outras estão usando, as diferentes tonalidades de cor de cabelo, se aquele corte está na moda ou se o sapato que a Fulana está usando na festa é o mesmo que a Beltrana usou no casamento da Sicrana. É típico da mulher observar e se observar. São horas de espelho. Qualquer superfície polida pode ser espelho. São cremes, batons e tantos outros cuidados e adornos que meu cérebro masculino não absorve nem um centésimo desse conhecimento. Isso sem contar os famigerados dois quilos (quase folclóricos) que as mulheres sempre querem perder. Por falar em quilos, vêm à lembrança as capas de revistas de moda feminina. Verdadeiros cultos à irrealidade. Modelos esquálidas, chapadas, restas e retocadas (ou seriam refeitas?) pelo Photoshop. Aquilo não é uma verdade, pois sim uma mentira muito bem contada, ao longo do tempo. A mentira de que perfeição e beleza estão di