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Mostrando postagens de outubro, 2010

Um presente que dure.

Hoje é dia das crianças. Quem tem crianças por perto sabe do bombardeio que elas recebem nessa época. São propagandas e mais propagandas por minuto, estimulando o desejo de ter, comprar, usar e ostentar. É sabido também que os brinquedos estão cada vez mais instigantes, coloridos, interativos e (lógico) caros. Mas será que é isso mesmo que queremos para nossos pequenos? Qual o presente que você vai dar (ou já deu hoje) para a criança que está perto? Eu faço um mea culpa, dei um presente que não é dos melhores. É de plástico e usa — ou melhor, desperdiça — água. Depois que a caixa foi aberta e o brinquedo montado, eu me dei conta. Está feito... Mas aí veio o questionamento. Se formos pensar nas respostas usuais, lembraríamos que amor, atenção e presença seriam os melhores presentes a se dar a uma criança. Contudo, para essa geração que vive no limite de uma nova fronteira ambiental, possam existir outros presentes tão importantes quanto. Educação ambiental, princípios de respeito ao pró

Perdoar a mim mesmo.

Não li o livro, mas no filme Rezar Comer Amar tem uma cena em que o personagem de Julia Roberts, Liz Gilbert, ouve a seguinte frase de seu mentor espiritual durante sua passagem pela Índia (interpretado por Richard Jenkins): “Perdoe a si mesma.” Aquela frase me veio como um grito aos meus ouvidos. Eu presido me perdoar. Nem tudo que não deu certo na minha vida foi necessariamente por culpa minha. E mesmo nas coisas que eu tive responsabilidade total, errei na tentativa do acerto. Perdoar a si mesmo — e trocar a dor da culpa pelo alívio da lição aprendida com a falha — pode ser uma experiência libertadora. Os erros, assim como os acertos, trazem conseqüências. Fica muito mais difícil lidar com essas conseqüências e seguir a vida com o peso de uma auto-condenação. Perdoar a si mesmo tem tudo a ver com amor próprio. Logo, seu eu me amo, não vou ficar me condenando, mas sim buscar a solução e tentar achar meios de não errar novamente. Tentar. Porque nunca estarei livre de errar. Vou perdoa

O herói e os vampiros: Um eposídio na história de Zico

Os usurpadores do Flamengo venceram novamente. Desferiram um golpe covarde em nosso maior ídolo. A torcida deve protestar de forma veemente, porém pacífica, contra estes vampiros encastelados na Gávea. O que Zico fez pela história e pela glória do Flamengo não será alcançado por estas pessoas nem se todos eles juntos mais de mil anos. Os verdadeiros rubro-negros sabem diferenciar o joio do trigo. É preciso que haja um movimento de moralização dentro e fora do Flamengo. Todas as tentativas de organizar as contas, moralizar a administração e profissionalizar o futebol são frustradas por causa desta gangue travestida de servidores rubro-negros. São, na verdade, uma grande fraude. Zico, você sempre será o nosso maior herói, o nosso Galinho de Quintino. O craque, o lider, o homem honrado, o exemplo. Eu teria um desgosto profundo não somente se faltasse o Flamengo no mundo, mas se faltasse você na história do Flamengo. Força sempre, Galinho. Muito obrigado por tudo.