O Professor e o Imperador
Ontem foi anunciada a seleção que vai representar o Brasil na Copa do Mundo. Independente das opiniões se o time é bom, se tem muito cabeça-de-bagre ou se o Neymar e o Ganso deveriam estar na lista, Dunga já nos deu uma grande lição. Nos últimos tempos, a palavra coerência andou sumida. Ao responder as perguntas dos repórteres e, principalmente, ao explicar a ausência de Adriano no plantel canarinho, o técnico deu uma aula de princípios. Nesses quase quatro anos, Dunga não abandonou sua maneira de pensar como deve ser o jogador de uma seleção brasileira. Ele testou mais de oitenta jogadores e (lógico) errou em muitos dos testes. Contudo, se passarmos uma linha de medida, todos os jogadores que embarcarão para África do Sul tem um perfil parecido: foco no objetivo. A lição de Dunga nos mostra que num grupo a credibilidade de um líder está intimamente ligada a sua maneira de viver o que prega. Dunga sempre pregou o comprometimento, a vontade e o mérito. Dessas três, o mérito me ressalta