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Mostrando postagens de julho, 2014

, amor...

Em meio a toda dor De todos os modos Venha do jeito que for É preciso, amor Depois de tanto correr De tanto procurar  E não saber É buscado, amor De tanto desencontros Num mundo de espantos Planos e desenganos  É agora, amor Não temos tempo  Temos tanto tempo  O muito e o pouco  É você, amor Que eu preciso  Que eu reviso  Eu não desisto De você, amor  (Alexon Fernandes) http://blogretratosescritos.blogspot.com.br/

Tardes

Aquelas tardes Mornas tardes... Em que te via E esperava antes cada segundo E me preparava como se o mundo Acontecesse à tarde Aquelas tardes Felizes tardes... Em que te dizia E fazia meus projetos Rasgava os decretos E criava nosso mundo numa tarde. Aquelas tardes Azuis tardes... Em que te beijava E mostrava o meu amor Que em seu fulgor era o sol Dos meus dias que nasciam à tarde. (Alexon Fernandes, blog Retratos Escritos, blogretratosescritos.blogspot.com.br)

Que o amor...

Que o amor nos encontre Que eles nos faça de casa Que ele nos dê asas Que o amor nos confronte Que nos tire do lugar Que nos faça mudar  Que o amor nos mostre  Que uma receita não há Que no final, ele (o amor) é o que vai ficar.  (Alexon Fernandes) http://blogretratosescritos.blogspot.com.br/

Beleza em movimentos.

A beleza também vive nos movimentos. Isso. Quem nunca achou a beleza nos movimentos de alguém? No andar, no gesticular, ou em tantos pequenos trejeitos que nos encantam e nunca mais saem da nossa memória.  Como se o movimento eternizasse aquela pessoa. E, dependendo do nível de convivência, essa beleza se expressa nos momentos mais inusitados. É o jeito de folhear as páginas de um livro, de escolher as roupas no armário, ou até de dirigir o carro.  Eu lembro de como era bela a rotina da hora de almoçar de alguém que viveu muito íntima a mim. Como ela carregava a bandeja, como manuseava talheres e decidia o que comeria primeiro. A minha comida esfriava por causa do meu namoro aos movimentos dela.  A beleza se eterniza em movimentos? Pode ser... O encantamento e a admiração se expressam até em movimentos. Até porque os movimentos, em tese, são expontâneos e por isso são a genuínos.  É isso que nos amarra a alguém. O que ela é por si só. (Alexon Fernandes)

Talvez

Talvez fora de hora Talvez tenhamos que ir embora Talvez não seja agora  Talvez mundo afora  Talvez mais uma vez Talvez nada do que crês  Talvez tudo o que vês  Talvez o que de nós se fez Talvez envelheça Talvez de tanto talvez pereça Talvez cresça Talvez nunca se esqueça (Alexon Fernandes)

Não teve Copa.

A derrota de hoje é do futebol brasileiro em todas as instâncias. Das escolinhas aos gabinetes da CBF, não há mais o que esconder. A Seleção Brasileira é o que temos de melhor. O problema é que nosso melhor não é o suficiente. Nossos campeonatos são um fiasco, nossa base é negociada ou "queimada" prematuramente, nossos times são de estruturas caricatas.  Apontar culpados é perder tempo. O futebol  brasileiro precisa começar de novo. Baixar a crista e entender que outras escolas têm a nos ensinar, principalmente no planejamento de longo prazo, na estrutura dos clubes e na organização e qualidade dos campeonatos.  A Alemanha jogou o seu jogo. Honrou seu adversário e se apresentou de forma grandiosa. Nos apequenamos e temos que nos tornar grande novamente. O Brasil não foi Brasil. Ou talvez tenha sido mais Brasil que nunca. Parabéns, Seleção Alemã. Seu futebol é um dos mais vistosos e eficientes jamais vistos.   Não teve Copa. Não para o Brasil.

Vento e Folha

Num tempo de vento A fugaz folha voa Quase morta em torta Trajetória, transitória  Qual sem memória Momento nada atento O som que soa  De ar que assobia  Fôlego que se esvaía Alma quase vazia  E da folha vôo alento A alegoria ecoa  Descubro-me rebento De uma paz que não se via Agora dela m'alma sacia 

Deixa Chorar.

Sobre o choro dos jogadores da Seleção Brasileira eu pergunto: Qual o problema de marmanjos milionários chorarem? Não seriam tão humanos quanto eu e você? Estariam eles numa casta superior, que os imuniza do choro ou de qualquer emoção oriunda de uma situação de pressão?  Nenhum de nós jogou uma Copa do Mundo. Ainda mais dentro de nosso país, em estádios gigantescos, num momento político delicado e com uma organização tão criticada. E, com todo prestígio que desfrutam, os jogadores da Canarinho são um dos poucos pontos vistos com bons olhos. Qualquer um de nós nesta situação sentiria o peso. Há 10 anos, a maioria deles era de meninos pobres e desconhecidos. Hoje são estrelas mundiais representando um país. Mais que a pátria de chuteiras, eles são as chuteiras de uma pátria inteira.  Choraram (você choraria), mas ganharam o jogo (você ganharia?). Da mesma forma que o corpo se machuca com as pancadas dos adversários, a alma sente as pancadas psicológicas. Do mesmo jeito que orto