Senta aí e toca.
A polêmica no meio musical carioca é prova aplicada pela direção da Orquestra Sinfônica Brasileira aos seus músicos, com a demissão por justa causa a quem não comparecesse. Vou colocar pimenta no acarajé: achei maneiro. A OSB emprega seus músicos no regime da CLT. Pode, portanto, exigir que os mesmos sejam submetidos a processos de avaliação a qualquer momento. Quem nunca passou por isso nas empresas em que trabalhou? Quem não teve seu bônus de fim de ano atrelado a algum tipo de avaliação de desempenho? Faz parte do jogo. As empresas (e a OSB é uma) buscam excelência e querem ser reconhecidas por isso ― o famoso share of mind, tão falado no marketing. Pois bem, assim foi feito na OSB. Ou pelo menos se começou a fazer. Os músicos estão doídos (compreensivo). Alguns exaltados, outros cabisbaixos. Alguns não foram à prova e foram demitidos. Talvez iludidos pela vaidade e arrogância. Mas a maioria lembrou que a parte mais sensível do corpo humano é o bolso. Salário no final do mês é bom e